Nós, as autoras
Somos estudantes da primeira turma de Jornalismo da Universidade Federal de Uberlândia. Todas muito diferentes, mas unidas por uma paixão imensa pela arte. Aqui não segue qualquer grau de importância, do primeiro autor para o último. A ordem de autoras é a mais democrática possível: a alfabética. Clique nas fotos para visitar o perfil de cada autora no Facebook.
Acredito na arte como um alimento ‘alimento para o espírito’. É um alento para a alma, uma forma pacífica de se lutar contra as mazelas sociais, de se reivindicar, de pedir e realizar transformações. É um jeito de unir as pessoas, independente de cor, credo, classe social, a um objetivo comum, que é o de apreciar, o de se deixar tocar pela emoção que ela é capaz de proporcionar.
Cindhi Belafonte
Uberlandense, nascida em 18/03/1991. Conheci o teatro na escola, na quinta série, em uma montagem da peça “Cinderela”. Desde então não consegui me separar dele. Dediquei horas intermináveis de meus sábados e domingos pela arte. E ela me retribuiu de uma forma inexplicável. A arte abre as portas de um mundo novo. As portas, as janelas, os porões. Quem entra neste mundo sempre sai mudado. A arte te atinge em diversos sentidos e é impossível ficar indiferente a ela. Com o teatro eu descobri quem eu sou e o que eu quero. E o mais irônico é que o teatro me mostrou que ele não é pra mim, que a minha aventura, a minha maior paixão é e sempre foi uma outra forma de contar histórias: o jornalismo.
Laura Laís
Nasci vendo a arte. Sou de uma família de artistas. Pintores, músicos, atores... Sempre vivi no meio disso, e uma tia gostava de me ensinar coisas como higiene bucal através do teatro. A arte quando bem feita não tem explicação. Ela te envolve, te move, te faz ser alguém diferente. Na minha cidade, Araguari, sempre vi muitas peças de teatro. Apesar de muitos lá acharem que a cultura não é valorizada, gosto de pensar que é sim. Lembro da cultura desde pequena, então não posso dizer o contrário. Amo a cultura, e acho que ela deveria ter um espaço mais digno na mídia. Enfim, tenho 22 anos e apesar do contato constante com a arte, tenho uma paixão avassaladora pelo jornalismo. sonho de criança mesmo que está se tornando realidade.
Tatiana Lima
Eu acredito na arte. Acredito que ela tem o poder de tocar alma e intelecto das pessoas. De nos provocar sensações e questionamentos que contribuem para a nossa (trans)formação cultural, crítica e humana. Acredito nisso porque eu dancei por muitos anos... 15 dos meus 22. E a dança me trouxe aprendizados maravilhosos. Quanto ao jornalismo, não foi de paraquedas que caí no curso, foi em queda-livre mesmo; tipo: “Respira, conta até três e pula!”. Mas acabei gostando da possibilidade de ser uma "historiadora do cotidiano". E eis aqui a oportunidade que tive de juntar essas vivências todas em um livro-reportagem sobre cultura. “Merda” pra nós!
Natália Faria